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De volta a Paris, começando os trabalhos na França (11/10/10).

Mais um dia amanhecemos na cidade luz. De manhã bem cedo, compromissos profissionais fomos até o escritório de cooperação internacional das empresas de agronegocio francesas e depois ao ministério da agricultura e da pesca. Terminamos nossas atividades no meio da tarde. Como em nossa programação tinhamos o final da tarde livre aproveitamos a bela tarde de Sol para andarmos um pouco mais pelas ruas da cidade. Logo que saimos dos compromissos já nos deparamos com o Hotel dos Invalides, e recordamos quando estivemos lá. Fomos para o hotel, trocar a roupa profissional pela de turistas profissionais. Nossa intenção era pegar as bicicletas de Paris, que se alugam nas ruas comprando os créditos com o cartão, em máquinas. O sistema todo automatizado, auxília na melhora do transporte público da cidade. É comum encontrarmos muitos parisienses pelas ruas com esse tipo de bicicleta. O sistema é simples, vc compra um cartão com um código que vale por 1 ou 7 dias, registra uma senha e o sistema libera a trava de uma delas e pronto pode pedalar pela cidade. Mas na primeira tentativa o sistema estava fora do ar, na segunda já em outro ponto, nada, e na terceira, também não. Fomos andar a pé mesmo. Nós queriamos percorrer os pontos da cidade que não fomos na primeira semana. Mas já era tarde e não conseguiriamos ir a muitos. Concentramos nossas visitas na região da Ile de la Cité, onde fica a catedral de Notre Dame, não há vez que se passe por ela e não se deslumbre, mas hoje ela não foi o nosso destino. Outro templo da ile foi o nosso destino a Saint Chepelle. Construida no século XII por Luis IX (que viria a ser São Luis), em estilo gótico, sua construção foi determinada para abrigar a Coroa de espinhos usada por Jesus e um fragmento da cruz sagrada, compradas de Balduíno II, imperador de Constantinopla. Hoje a capela é uma das relíquias parisienses,. Entrasse na capela pela parte inferior, destinada aos empregados e os moradores do palácio, a beleza destre nível da para imaginar o que nos espera no superior. Subindo pela sinuosa e estreita escada de pedra entrasse na capela da famílía real, o que mais chama a atenção logo de cara são os vitrais. No total são 15, com 15 metros de altura,  que representam os livros da Biblia, do Gênese ao Apocalipse, que se apresenta na rosácea do fundo, virada para Oeste, lado do poente. No teto a pintura de estrelas como se lá de dentro pudessemos contemplar o céu das mais belas noites. A capela é um dos monumentos mais visitados de Paris e realmente é mais uma jóia da cidade. Mesmo estando em restauração, e com uma parte coberta por tapumes que não permitem a total contemplação a Saint Chapelle é um local imperdível. A restauração da igreja foi iniciada em 2008 e a previsão de término é para 2013. Os vitrais estão passando por um processo de conservação ultra moderno que permitirá que eles não se deteriorem com a exposição as intempéries, a grande maioria dos fragmentos de vidro colorido que compôem os vitrais ainda são originais. A restauração do templo custará 10 milhões de Euros. Atualmente onde era o Palácio Real, que continha a capela é o Palácio de justiça da França. Bem pertinho dali está uma praça com a Torre de Saint Jacques (Santiago) de Compostela. A torre é o ultimo resquício da Igreja de Saint Jacques de Boucherie, destruida em sua maior parte pela revolução francesa. Desta igreja saia os peregrinos para Santiago de Compostela. O passar dos anos e as destruições são demontradas com a fragilidade que a torre em estilo gótico nos transmitem. Descrubimos por essa região, mais especificamente na Ile de Saint Louis, que é uma ilha menorzinha do rio sena conectada por uma ponte a Ile de la Cité, uma sorveteria simplesmente incrível. Os sorvetes são tipo italiano e confeccionado sem a adição de conservantes, aromatizantes e somente com produtos naturais. Provamos alguns e tomamos um que não podiamos ficar sem. O de pistache e o de mascarpone com frutas vermelhas são incríveis, com um sabor natural que fixa na boca pela consitencia cremosa e a textura aveludada são sensacionais. A história dessa sorveteria é curiosa. Na mesma rua, ainda existe, uma sorveteria que era considerada a melhor de Paris, mas eles fechavam nas férias. Certo ano dois irmão italianos, decidiram abrir uma sorveteria na mesma rua, justamente no periodo em que a concorrente estaria fechada. Conclusão, os desavisados que iam procurar pela sorveteria que estava fechada, acabavam comprando e se refrescando com o produto dos italianos e assim comprovar sua qualidade.  Seguimos andando e algum tempo depois já no inicio da noite encontramos outro daqueles pontos de bicicleta ao qual me referi. A Karina, qua demonstrava sua decepção por não termos conseguido nas primeiras tentativas, pediu para que tentássemos de novo e ... conseguimos, compramos o tíquete que permita andar por um dia. A felicidade estava no rosto, saimos a pedalar pelas ruas de Paris. Saimos da fonte de Saint Michel e seguimos até os arredores da Igreja de Saint Germain de Prés, onde jantamos. Depois seguimos para o hotel de bicicleta e a deixamos em uma dessas estações proxima ao nosso destino.  


Passando novamente pelo hotel dos Invalides.

Os vitrais de 15 m da Saint Chapelle.

A nave da Saint Chapelle.

A rosácea voltada para o poente que representa o Apocalipse.

Vitral de mais de 8 séculos da Saint Chapelle.

Saint Chapelle

Em frente ao Palacio de Justiça, uma das partes que sobrou do palácio real.

A torre de Saint Jacques de Compostela.

Me preparando para o caminho de Compostela (brincadeirinha)

O melhor de Paris e um dos melhores do mundo.

Fonte de Saint Michel.

Vamos pedalar por Paris?

Nas ruas de Paris, pedalando.

Devolvendo a bicicleta, agora chega, vamos descansar.

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