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Sacre coeur - Herança da arquitetura bizantina...(30/09/10)

Hoje o nosso dia foi mais tranquilo, pela manhã resolvemos nosso dia de amanhã, que ainda estava sem programação. Eu e Karina vamoa a Champagne e os demais ficarão pela cidade.
Mas vamos falar de hoje que amanhã vai ser outro dia, como já disse um ex habitante da cidade. Fomos ao topo de Paris, o bairro Montmatre, o bairro mais alto da cidade, lá está a Basilica do Sagrado Coração (Sacre Coeur). Localizada no ponto geografico mais alto da cidade a basilica foi construida em estilo romano-bizantino, em formato de cruz grega. A ideia da construção do templo deu-se durante a guerra franco-prussiana em 1980. Construida em marmore travertino as obras da igreja se iniciaram em 1875 e somente foram finalizadas em 1914, embora só fosse consagrada após a II Guerra Mundial. Cosntruida em marmore trentino que lhe permite que permaneça branca mesmo com o passar dos anos, devido ao alto indice de calcio desse material. Depois de contemplar a beleza externa da basilica e tirar algumas fotos nas escadarias do templo, chegou a hora de entrarmos. Imponente a basilica tem uma riqueza de detalhes em todos os seus altares laterais e na nave onde possui um altar todo em marmore branco com detalhes em ouro. Na cúpula sobre o altar principal, uma pintura que representa, Pai, Filho e espirito santo, com uma figura que acredito que seja Deus em formas humanas, o que não é comum. Um detalhe curioso é que quando se olha fixamente a pintura, dá uma leve impressão que ela foi desenhada em 3D, o que obviamente não é verdade pela data da obra, mas a força de suas cores e a nitidez dos traços dão essa sensação. Saimos da Basilica e fomos dar uma volta pelo bairro em um trenzinho que se pega bem ali do lado da igreja. Fomos pelo belissimo bairro de Montmatre, até chegar ao Pigalle, zona boemia de Paris desde a belle epoque. Ali estão localizados muitos bares e bistrots e também os famosos cabarets parisienses. Até hoje a presença deles é forte na região. O mais famoso dele é o Moulin Rouge, cabaré centenário que está em funcionamento desde 1889. Cenário inspirador do filme ganhador do Oscar de 2001, a casa é uma das atrações mais procuradas por turistas na noite da cidade. Durante o passeio pelas ruas de Montmatre e Pigalle, fizemos um rápido lanche pela rua, cachorro quente do bairro é imperdível, ele vem em uma bagete grande com salsicha e queijo. Encerrado nosso passeio voltamos ao Louvre, pois queria comprar um livro sobre as obras do museu que deixei de comprar quando o visitamos. Depois de um desencontro inusitado com o restante do pessoal eu e a Karina viemos para o hotel e fomos jantar no bistrot mais antigo de Saint Germain, o Petit Saint Benoit, típico frances e pouquíssimo frequentado por turistas, pedimos um vinho da casa, excelente. De entrada tutano bovino, assado no osso temperado com sal grosso, e um preparado de atum temperado com ervas, ambos excepcionais. No prato principal a Karina, comeu boeuf borguignon, uma espécie de carne cozida com molho e batatas, que derretiam na boca. Com a mesma consistencia estava o meu pernil de cordeiros com batatas, fenomenal. 
A turma toda nas escadarias da Sacre Coeur

Basílica de Sacre Coeur.

Moulin Rouge


Basilica do Sacre Coeur

Basilica do Sacre Coeur

Basilica do Sacre Coeur

Karina e seu belo Boeuf Borguignon no Petit Saint Benoit.   
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Museu D´Orsay, e os maiores do impressionismo...(29/09/10)

Hoje nosso dia foi menos corrido, nossa programação começaria mais tarde. Aproveitamos para passear pelas redondezas do hotel pela manhã.
Um pouco antes do almoço descemos a rua Rennes sentido ao rio Sena e fomos ao Museu D´Orsay. Infelizmente não pudemos tirar fotos lá dentro, mas o acervo conta com obras de mestres como Van Gogh, Renoir, Rodin, Monet, e muitos outros. Indescritíveis são as obras de Van Gogh com todas as suas cores e expressão de suas telas, ainda veremos mais obras dele no museu Van Gogh em Amsterdam, que já está em nossa programação. Ficamos por duas horas nos maravilhando com as obras do museo e logo em seguida fomos ao Bairro do Quartier Latin, onde se encontra a famosa Universidade Sorbonne. Mas antes de conhece-la almoçamos em um charmoso Bistrot, a frente dos Jardins de Luxemburgo, onde comemos o famoso croqui Madame, que é uma espécie de brusqueta, com pão, queijo e ovo, uma refeição rápida parisiense. Fomos passear pelas belezas dos jardins de Luxemburgo e sentamos em volta do espelho d´agua para descansar e acabamos até tirando um leve cochilo. O tempo hoje apesar de mais quente estava convidativo para a soneca. Fomos então a praça Sorbonne e ficamos ali por alguns instantes vendo o movimento dos alunos e admirando a bela arquitetura do local.
No fim de tarde eu e a Karina, fomos observar novamente a Torre Eiffel por outro anglo. Desde as escadas do Trocadero, local mais elevado que permite uma visão privilegiada do monumento.
Terminamos nosso dia de hoje no supermercado, comprando o que??? Queijos e vinho, para tomarmos todos juntos no hotel.


Pausa para o almoço
Jardins de Luxemburgo
Descanço depois de muita caminhada.


Fim de tarde no Trocadero - Torre Eiffel


Karina ao anoitecer na Torre Eiffel.

Amanhã o dia promete ser intenso com visitas a locais mais belos aqui em Paris.
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Voyage a la Tour Eiffel... (28/09/10)

Pessoal

Estou atrasado com nossos seguidores, mas ontem fiquei resfriado e não consegui escrever, precisei dormir, mas nem por isso nosso dia foi ruim muuuuuuuuito pelo contrário. Vou contar o de ontem, hoje e o de hoje, hoje mesmo.
Saimos bem cedo do hotel tomamos nosso habitual café da manhã na brasserie próxima ao hotel. Fomos de metrô, rumo ao monumento mais fotografado e um dos mais famosos do mundo. Ao sairmos da estação já dava para ter noção do que veriamos por cima dos prédios do outro lado da rua já era visível a ponta da estrutura. Passamos por uma praça com muitas árvores em que a visão da torre não era muito nítida, mas ao final do parque, eis que surge a Torre Eiffel. Criada pelo engenheiro Gustave Eiffel para a exposição universal de 1900 como arco de entrada do evento, se tornou um dos monumentos mais famosos do mundo e o mais visitado monumento, que cobra ingresso, do planeta. Seus 324 metros as tornaram o edificio mais alto do mundo até 1930 e até hoje é o edificio mais alto de Paris. Depois da admiração inicial compramos os bilhetes e subimos, até o topo das 10.000 toneladas de aço que dá dorma a torre. Lá de cima a vista da cidade luz hipnotizante, vê-se praticamente toda a cidade, seus monumentos, palácios, ruas, pontes, enfim. Diante dessas obras eu fico pensando que como a mais de 100 anos alguém, com a pouquissima tecnologia disponível na época, conseguiu construir algo tão impressionante. Descemos a torre e seguimos pelo campo de marte até ao museu da guerra. No caminho encontramos uma feira livre com frutas, queijos, etc... Claro, compramos queijos, frutas e .... vinho e fomos fazer nosso pic nic em frente aos museu dos invalidos (Invalides). Fizemos nossa refeição e entramos no museu da guerra, lá dentro outras viagens pelo tempo. Artefatos de guerra, armas das mais rudimentares lanças e adagas até a bomba nuclear estão lá dentro expostas. Vale muito a pena conhecer, embora esse seja um lado muito triste da humanidade, mas fez parte da formação da sociedade moderna. Dentro dos Invalides, há uma igreja onde se encontra o túmulo de Napoleão Bonaparte, um dos maiores orgulhos franceses, a exuberância do local, mostra a admiração desse povo pelo imperador.
Logo depois seguimos para o Museu do Pompidou, um choque de modernidade dentro de uma cidade onde o belo se retrata na antiguidade. O museu também serviu como parte de um plano de revitalização de um bairro central pobre da cidade. Infelizmente não pudemos entrar, pois na terça o museu, não estava aberto a visitação. Para que não perdessemos tempo, seguimos para a Catedral de Notre Dame, de estilo gótico a riqueza de detalhes em sua fachada já impressiona. Ao adentrar no templo religioso um sentimento de reflexão tomou conta de todos nitidamente, sua construção, seus vitrais, a intensidade de luz interna e a riqueza nos detalhes, inspiram momentos de agradecimento e de oração. Realmente um dos pontos mais belos de Paris, o cenário da paixão de Quasímodo, o corcunda,  pela cigana Esmeralda, na obra de Vitor Hugo. Ainda colocamos todos juntos os pés no marco zero da cidade bem em frente a igreja.
Continuamos fomos desfrutar das ruas do Bairro do Marais, ficamos por alguns momentos na praça dos Vosges a  mais antiga da cidade para relaxarmos um pouco. Logo depois tomamos um taxi até a ponte da Almas para tomar o Bateau-Mouche, e navegarmos pelas águas do rio Sena, já no inicio da noite e ver a cidade toda iluminada. Um passeio indescritivel, passar por muitos pontos onde já haviamos visto e admira-los por outro vertice de dentro do rio, com uma iluminação peculiar aos monumentos da cidade. 
Jantamos em um restaurante proximo a ponte das almas, onde mais uma vez comemos escargot e pela primeira vez na França experimentamos o cordeiro do país. Eu e a Karina pedimos o mesmo prato e sinceramente estava sensacional. Um dia cheio, que nos deixou fisicamente exaustos, mais certamente nos contemplou com traços marcantes da cultura européia.
Le Tour Eiffel
Lígia, Karina e Gabriela, no segundo andar da Torre Eiffel

Eu e a Karina no topo da Torre,
Banca de queijos na feira livre, compras para o pic nic.


                                             
                                            Hora do almoço em frente aos Invalides.

Museu do Pompidou, um toque contemporêneo em Paris.
Catedral de Notre Dame, estilo gótico.

Entardecer na cidade Luz.



Marco Zero da cidade, voltaremos todos juntos a Paris!!!!
Praça Vosges, uma das inspirações de Victor Hugo
Torre Eiffel a noite, vista do Bateaux Mouches.
 
 Karina na Ponte das Almas.


 

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Viagem no túnel do tempo....(27/09/10)

Hoje mais um dia para não se esquecer de Paris. Acordamos bem cedo para os padrões da Europa. 8 e meia, todo mundo na rua, quer dizer nós. Ruas quase desertas lojas fechadas, apenas as padarias e os cafés abertos, tomamos o café em uma das que se encontravam abertas nesse horário. Seguimos rua abaixo, até o Rio Sena, mesmo trajeto do primeiro passeio de reconhecimento, mas hoje o destino era certo. Museu do Louvre. Adentramos a Pça do Louvre pela lateral assim como no primeiro dia, mas hoje era diferente iriamos enfim entrar no museu, o que não tive a oportunidade da outra vez que estive aqui, há 20 anos. Pra variar fila na entrada, mas nada disanimadora, muito rápida e de repente estavamos dentro da grande piramide. Descemos as escadas, compramos os ingressos e agora sim aptos a contemplar o maior acervo de obras de arte do planeta. Ao entrar na primeira galeria, confesso fiquei meio perdido, queria ver tudo, os detalhes desde a primeira peça, me senti contrariado de não poder ver tudo, pois segundo os guias daqui, se você parar por 5 segundos diante de cada hora precisaria de 30 dias ininterruptos de visitação, realmente impossível. Demoramos um pouco até nos encontrarmos, Leandro com audio guia, Lígia com guia Folha Paris e todos loucos para ver as obras mais famosas. Subimos para as esculturas da Grécia, vimos a Venus de Milo, Victoria Alada da Samotracia, representações de deuses, pensadores, filosofos, etc.... Mas o que gerava ansiedade mesmo era chegar a ala das pinturas italianas e ver a tão falado La Gioconda, entramos pelas galerias com centenas de quadros pendurados no corredor principal e mal passavamos os olhos por eles queriamos logo chegar a obra prima de Leonardo da Vinci. Adentramos a tão esperada sala, e nem nos surpreendemos com a quantidade de gente observando, querendo chegar perto ou tirar uma foto da tela. Ao mira-la pela primeira vez surgiu a inquietude de se aproximar, queria perceber seus detalhes, seus segredos ou quem sabe desvendar seus mistérios que já até inspiraram best sellers. Fui entrando no meio da multidão e pronto lá estava eu, cara a cara com ela, olhando fixamente atravez do vidro blindado que a proteje há cerca de 4 metros de distância, o mais proximo que podemos chegar. O fascínio pela obra é tão grande que quase passa despercebida o quadro das Bodas de Caná, com seus suntuosos 9,94mX6,77 (maior quadro do acervo), diante dos 77cm x 53cm da Monalisa. Seguimos o passeio já satisfeitos atrás de outras obras, aí vimos os escravos de Michelangelo, o voo de Mercúrio, o código de Hamurabi, os aposentos de Napoleão III, a Esfinge, não menos enigmática que a Monalisa, enfim uma infinidade de obras que não dá vontade de sair de lá, e nem parar de escrever para contar. Uma viagem indescritivel que começa antes de cristo até os tempos mais modernos e refletindo isso ao sair pela face Norte da Grande Piramide defronte a piramide invertida estão instaladas duas lojas que são simbolos dos nossos tempos a Apple e a Virgim, um choque entre passado e presente que não poderia ocorrer em outro lugar.
Saimos do Louvre e aí fomos a caminhar pelas ruas da cidade para contemplar a Operá de Paris, nesse trajeto encontramos um supermercado e aí...fomos as compras: Baguetes, queijos dos mais diferentes tipos e claro para espantar o frio, um bom vinho francês. Sentamos nos portões da Operá, e ali mesmo fizemos nosso pic-nic, mas francês imposível.
Depois de nosso almoço nas escadarias da Operá admiramos por mais alguns minutos o estilo neobarroco do prédio monumental e seguimos nosso caminho, fomos as famosas Galerias Lafayette. Andamos por lá todas as marcas, griffes da França e de todo o mundo. Um parenteses na história para o consumismo do mundo atual.  O interessante dessa visita é que desde que desembarcamos no velho continente, um espirito europeu tomou conta da Karina, tá usando boina de italiana e tudo e varias pessoas já nos perguntaram se ela era da terra da pizza. Hoje ela adquiriu sua segunda boina em três dias, mas o melhor de isso tudo é que em horas na galeria foi a única coisa que ela comprou.
Aí nos separamos do grupo e  saimos enquanto os outros terminavam suas compras, fomos ver o entardecer caminhando nos jardins da Touleries e nas margens do rio Sena.
Após o passeio descobrimos que Paris já está pequena para nós, no lugar marcado para o encontro chegamos nós e João e Gabi, que vieram de outro sentido no mesmo momento, já tá tudo dominado por aqui e logo depois chegaram Lígia e Leandro.
Nosso ultimo passeio seria o Bateau Mouche pelo rio Sena, para ver a capital do mundo pelos olhos da noite, mas o cansaço nos abateu e deixamos o passeio para outro dia.
Voltamos ao hotel e eu e a Karina fomos jantar, hoje nosso roteiro gastronomico incluiu mexilhões frescos belgas, simplesmente divinos, do restaurante Lyon de Bruxelas.
Eu e Karina em frente a piramide do Louvre.
                                                 
As três mosqueteiras Gabriela, Karina e Lígia no Louvre.
Mais uma vez, ........fila!
                                       
A Vênus de Milo (Artista desconhecido)
                                         
La Gioconda (Leonardo da Vinci)
                                                  
Multidão enfeitiçada pela Monalisa.
                                         
                                        
Fachada da Opera de Paris
Pic nic na Operá.
                                        
                                        
Olhem porque o João Paulo sai pouco nas fotos (aliás amanhã, eu juro que posto umas fotos da máquina dele).
 Entardecer nos jardins das Touleries com vista para a Place de la Concordie, Champs Elisees e Arco do Triunfo.
                                        
   Karina descansando nos jardins da Touleries
                                        
                                         
Entardecer as margens do Sena, cenário magnífico.
Aqui já são 1 da manhã e vamos descansar porque amanhã tem muito mais.
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Palácio de Versailles. (26/09/10)

Hoje o dia amanheceu frio, bem frio 7ºC em Paris.  Tomamos um café numa brasserie proxima ao hotel, uma baguete tipicamente francesa e a Karina pediu um Panna Cotta, uma tipo de iogurte consistente, coberto com amoras frescas, delicioso. Seguimos para Versailles, nosso destino de hoje. Metro da estação San Placide até lá. Claro que não poderiamos ir direto ao destino, pois pegamos um trem errado e só nos demos conta quando um casal americano, na mesma situação veio pedir informação, mas o erro foi corrigido a tempo e chegamos a Versailles. Muito frio e vento, saimos da estação e subimos mais um quarteirão e viramos a esquerda e lá estava ele. E ao olha-lo impossível não se lembrar das aulas de história dos tempos de colégio, em alguns segundos veio a mente a professora nos ensinando sobre Revolução francesa, o absolutismo de Luis XIV e Luis XV, os devaneios de Maria Antonieta, enfim um pedaço da história que influenciou o mundo ali bem diante de nossos olhos.
Hoje, domingo, muita gente no palacio, para onde quer que olhasse fila, para o bilhete, para entrar nos jardins, no café e no palácio um mar de gente.  Pessoas dos quatro cantos do planeta, aposto que Luis XIV jamais imaginara, que fosse capaz de reunir tantos povos a contemplar seu legado. Andamos pelos jardins e tomamos uma garoa, que foi amenizada pelo guarda-chuvas que a Karina comprou ontem no Arco do Triunfo, fomos até os dominios de Maria Antonieta, e vimos os palacetes testemunhas de muitos de seus atos insanos. Voltamos ao palácio e enfim adentramos. Muita gente lá dentro, em algumas salas menores parecia saida de estadio de futebol em final de campeonato. E mesmo com tantos visitantes, tudo intacto em perfeito estado, que nos permite perceber detalhes da vida da realeza que as aula de história não nos mostraram. Ao adentrar nos apresentam a capela que o Rei Sol, mandou construir para que pudesse assistir suas missas diárias sem sair do palácio, logo após a corte é apresentada em gravuras em diversos comodos iniciais na visitação. E aí para os aposentos reais, salão dos espelhos, lotado, até parecia dia de baile, embora as vestes do público de nada lembrava tais eventos, mas quando vc para enfrente a uma janela e vislumbra aquele jardim imenso, parece que tudo para e nem se ouve mais nada de tão impressionante o visual. Ainda vimos os quartos reais, salas de conferencia do rei e seus conselheiros. Magnífico passeio relembrar a história no local onde ela foi vivida. Infelizmente não pudemos ver o musical das fontes um show de música sincronizado com o "bailar" das fontes do palácio, cancelado por causa da chuva. Voltamos a Paris, dessa vez sem errar as estações.
No inicio da noite saimos para jantar, e não sei se comentei até esse post mas adoramos também de provar pratos típicos da culinária local. A aventura de hoje foi provar o tão famoso scargot, todos experimentamos, exceto a Lígia, e apreciamos a iguaria, confesso que superou minhas espectativas. Também provei o beef de tartare, prato a base de carne moida, servido crua, misturada com gema de ovo in natura, temperado com mostarda e ervas, também imperdível. Voltamos ao hotel e descansaremos para outro dia cheio nessa bela cidade.
Chegando ao Palacio de Versailles
Fila pra comprar ingressos.
                                         
                                        
De frente aos jardins do palácio
Muito frio, cada um se defende como pode.
                                         
                                                 
Karina, nos jardins de Maria Antonieta.

                                         


Sala dos espelhos em dia de "baile".

P.S.: Amanhã postarei mais algumas fotos de hoje, da maquina do João Paulo.
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Chegamos a cidade Luz...(25/09/10)

Chegamos na capital do mundo, pelo aeroporto de Orly, mas dessa vez não tinha samba, e com o espirito totalmente contrario ao da música do Chico Buarque.
Hotel em Saint-Germain, Rue de Rennes, lotada de cafés e lojas diversas, proxima a metros, localização incrível. O hotel Acacias num predio tipicamente Europeu, estimo que construido a mais de 200 anos, embora suas reformas não deixem demonstrar a idade. João, Gabi, Leandro e Lígia chegaram no meio da tarde. Eu e a Karina já haviamos feito o reconhecimento pelas redondezas. Todos juntos descemos a Rennes até chegarmos as margens do Rio Sena, pela lateral do Museu do Louvre. Entramos no centro da praça do museu, e ele estava imponente com sua construção nos remetendo aos tempos do iluminismo, período que mais contribuiu para Paris ser como ela é. Passeamos rapidamente pelo patio do museu vimos as tão polemicas piramides de vidro, e partimos rumo ao Arco do Triunfo, iniciando pelo Arco do Carrosel e o jardim das Touleries, bem no portão do Jardim, antes da Prace de la Concordie, tem um imperdivel  Waffle com Nutella que é vendido por 2 Euros em uma espécie de trailler, quem passar por lá não pode deixar de conferir.
Depois da parada continuamos e subimos caminhando, curtindo e contemplando cada passo da beleza da Champs Elysees.
Na cidade está frio e venta bastante diminuindo ainda mais a sensação termica, mas esse detalhe aumenta ainda mais o charme da cidade Luz.
Chegamos ao Arco do Triunfo e subimos para ter a primeira vista de Paris pelo alto, já era noite e a cidade estava toda iluminada. A subida até o topo do alto é cansativa, mas o esforço em cada degrau é recompensado. A vista da cidade enche os olhos de brilho, tivemos a sorte de assim que chegamos ao topo, assistimos a torre Eiffel, piscando o que ocorre de hora em hora, uma visão inesquecível.
Voltamos de metro para o hotel, exaustos e passamos em um mercadinho aqui perto, compramos queijos e vinhos e terminamos a noite brindando nosso primeiro dia nesse lugar incrível.
Chegamos ao rio Sena
Rio Sena
                                         
                                         
Museo do Louvre
                                        
Arco do Carrossel
                                  
Vista do alto do Arco do Triunfo
Fim de noite no hotel, queijos e vinhos franceses. Tres bien!!!
                                  
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Rumo ao velho continente...(24/09/10)

Lá vamos nois traveis, dessa vez pro velho continente, Europa. França e depois Holanda, Bélgica e depois França de novo, mas depois explico isso. Vamos com mais dois casais de amigos muito queridos Leandro e Ligia, e João Paulo e Gabi. Nossa viagem começou antes, saimos ontem de Uberaba, fomos até São João, onde terminamos de arrumar nossas coisas, fechamos nossas malas e partimos para São Paulo, onde escrevemos este post. Meus cunhados voltaram de Lua de Mel, hoje e nos encontramos no aeroporto, muita coincidencia. Matamos um pouco da saudade, e eles foram pra São João. Agora estamos numa longa espera para a hora de embarcar e parece que o tempo parou. A ansiedade é muito grande. Lá vamos nóis traveis...
Chazinho de aeroporto.