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Everglades - Cara a Cara com os Aligatores

Outro dia em Miami e resolvemos mudar nosso destino. Fomos fazer um "safari" no Everglades. Desde que decidimos vir para Miami, tive vontade de ir andar naqueles airboats que a gente vê nos filmes, "voando" por sobre as águas do Everglades impulsionados por aquelas imensas hélices que parecem ventiladores gigantes. Descobrimos um dos muitos lugares para o passeio e lá fomos nós. De Miami Beach até lá, foi 40 minutos de carro.
O Everglades é uma região localizada no sul da Florida e está entre o Golfo do México e o Oceano Atlantico. É uma região extremamente pantanosa, com fauna e flora abundante. Entre os animais encontrados no parque se destacam inumeras espécies de aves e os mais conhecidos, os Aligatores
e foi atrás deles que nós fomos. Olhar esses répteis de perto é a grande atração do parque, para isso são inúmeras as agências que oferecem passeios em diferentes pontos da reserva. Além dos passeios no airboat é possível fazer caminhadas, passeios de bicleta e outras atrações em seus mais de 6000 km2, onde os visitantes podem testemunhar mais de 700 espécies de plantas e 300 espécies de animais.
Chegamos então ao Gator Park, já era quase 10 e 30 da manhã. Compramos os ingressos para os passeios que custam US$ 22,00, por pessoa. Tomamos nosso lugar no airboat, guiado por um americano maluco, metido a Crocodilo Dundee. Logo que entramos no barco o aviso, se um aligator se aproximar do barco, não passe a mão nele. Há, obvio, mas vamos lá. Saimos do cais e poucos metros depois o primeiro filhote de aligator bem na nossa frente, ele devia medir um metro e meio mais ou menos e nadava tranquilamente. Seguimos por mais alguns metros por um canal estreito, vimos mais um esse, um pouco maior só com a cabeça evidente. Seguimos anciosos por mais,  nosso guia disse que não nos preocupasse que veriamos alguns a mais. De repente no meio do canal há uma saída lateral ele para o barco, e diz agora coloquem os protetores de ouvidos e não se levantem dos lugares. Ele acelera o airboat e sai "voando" por sobre as águas e a vegetação do Everglades, damos uma volta grande a toda a velocidade sentindo o vento no rosto. Depois da emoção, agora já no caminho de volta entramos por mais outro canal para procurar mais aligatores, ali vimos mais 4 ou 5 entre eles uma fêmea que parou bem ao lado do nosso barco e ficou nos observando calmamente com cara de fome. O passeio dura apenas 35 minutos (mas há outras opções) e passa muito rápido. É muito gostoso curtir a natureza e ver os animais em seus habitats. Após o passeio o show. Um adestrador mostrando coragem com um aligator adulto enorme, falando sobre os hábitos, mostrando filhotes e posicionando um aligator para fotos com os turistas, totalmente dispensável.
Depois do Gator Park voltamos para Miami e fomos ao Aventura Mall, almoçar no Cheese Cake Factory. Já haviamos comido em um desses ano passado em Orlando. Gostamos tanto que decidimos repeti-lo em Miami. Não nos decepcionamos.

Prontos p Airboat

Gator Park

Karina Airboat

Everglades

Eu e Aligator

Cara a cara com ele

Mais um

E outro
E algumas aves tb

Fim do passeio

Airboat

Aventura Mall


Aventura Mall
Cheese Cake Factory


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Um dia de pernas para o ar - Nikki Beach Club

Depois de muito corre corre, enfim sol e mar. Resolvemos tirar o dia para fazer absolutamente nada, então fomos para o Nikki Beach Club, na parte Sul de Miami Beach (South Beach). Era uma das dicas unânimes da cidade e tinhamos que ir lá para conferir.
Vamos para a descrição do prório site e vejam se dava para perder: " Em 1998, o Nikki Beach introduziu no mundo o último conceito de beach club, unindo restaurante, moda, arte, música e entretenimento."
Chegando lá nos deparamos com serviço de manobrista por US$10,00, o que é pouco para os padrões da cidade. Na entrada passamos pelo restaurante em um ambiente aconchegante, decorado nas paredes com fotos de celebridades que frequentam o clube e da mundialmente famosas White Party, que é uma tradicional festa realizada em todas as 9 localidades do clube pelo mundo.
Na parte externa logo se vê as cabanas e as camas, onde ficamos toda a tarde. Há também cadeiras e guardas-sol na praia. Mas preferimos ficar nas camas, onde tem um ambiente mais intimista e  tranquilo propício para o dia de descanso que estavamos pretendendo.
 Pegamos nossa toalha esticamos sobre a cama e lá ficamos relaxando por horas, entre rápidos banhos de mar, envolvidos por um som ambiente com música lounge. O ambiente ideal para quem quer relaxar durante o dia. No happy hour um DJ é posicionado e o que era tranquilo vira balada, mas nós não ficamos para conferir. 
Para utilizar as camas o serviço é pago, mas você tem disponivel o bar e o restaurante do clube a qualquer momento. O restaurante serve uma comida muito boa e mesmo em um dia de pouco movimento, como a quarta feira que estivemos lá, tem clientes o tempo todo.  
Aqui em Miami Beach todo o serviço de praia é cobrado na maioria dos hoteis e a diferença de preço do Nikki Beach é bem pequena dado a qualidade do serviço e o local que lhe é oferecido, portanto é uma ótima escolha para passar um dia agradável.

O Bento não quer mais nada da vida!!!
Relax no Nikki Beach
Baimmm de mar

Esperando minha cerveja!!

Sosseeeeeeeeeeeego!!!

Azul que chega a irritar né Danilo??

Nikki Beach
Close no Bento

Nikki Beach

Nikki Beach

A caminho do mar...

Miami Beach
Lindeza!!


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Chegamos a Miami Beach

Enfim chegamos a Miami Beach na noite de sábado. A cidade estava lotada, muita gente nas ruas, nos bares, deu pra sentir que a vida por aqui é animada e agitada. Nosso hotel é o The Richmond (1765 Collins Av), no estilo Art Deco está bem no meio da Collins, uma das principais avenidas da cidade.
No domingo e na segunda aproveitamos para terminar as últimas compras para o enxoval do Bento.  Fomos a Buy Buy Baby, uma loja exclusiva para bebês com tudo que é artigo que se possa imaginar é de se perder de tanto olhar. A Babies 'R' US, outra loja do mesmo estilo, lá compramos nosso berço desmontável da Graco, US$ 69,00. Este será útil em nossas outras viajens e esperamos contar histórias com ele por aqui em breve. Compramos muitas outras coisas e a Karina está preparando um post com todas as dicas de que comprar e onde comprar.  Decidimos também comprar o carrinho de bebê, a cadeirinha de carro e o moisés,  por aqui. Depois de muito pesquisar, olhar, pensar, olhar em todas as lojas, decidir o modelo, a cor, tudo pronto decisão tomada com muita ponderação, afinal é o carro que o nosso filho vai andar por aí. Dissemos: _Ok, vamos levar esse. Mas esse não temos no estoque respondeu o vendedor da loja. Pode fazer o pedido para chegar até no sábado, mas não vem o moisés. O carrinho que escolhemos é o Mood, da marca Quinny, ele foi lançado nos EUA faz dois meses e por isso a dificuldade de entrar, então compramos pelo Amazon.  O site amazon.com, é um site de vendas americano que funciona super bem. Tem entrega express de até um dia útil em qualquer lugar dos EUA, normalmente para esse serviço existe uma taxa adicional, mas em alguns casos a entrega pode ser gratuita.  Estamos aguardando a chegada de nosso pedido com entrega prevista para amanhã.
Com o fim das compras, vamos para a praia. Agora é relaxar um pouco, antes de pensar na fatura do cartão para pagar no Brasil.
Como disse no inicio o hotel fica na Collins, tem uma área de piscina muito agradável e que dá acesso direto a praia. Fomos curtir o final de tarde na praia e depois uma caminhada até a Ocean Drive. Uma badalada rua de Miami Beach, com muitos bares e restaurantes. O lugar é uma delicia de passear já que de um lado é um parque que acaba na praia e do outro são os hotéis, bares e restaurantes. Caminhamos um pouco e sentamos no Oceans Ten, uma das muitas opções do local, para um Happy Hour. Quando caminhavamos vimos um drink com duas long necks de Corona (cerveja mexicana), de ponta cabeça dentro do copo. Fiquei curioso e no bar perguntei o que era aquilo. Era o Bulldog, uma Marguerita Gigantesca com duas cervejas, manda vir uma. A mamãe Karina, ficou na água com gás enquanto eu lutava para acabar com a bebida, antes que ela acabasse comigo (veja a foto). Comemos uma paella especial e voltamos caminhando para o hotel. No caminho uma parada para um sorvete italiano na Dolce Gusto, um excelente final para um grande dia.

BuyBuyBaby


Karina perdida com tantas opções

É mesmo meu filho!!



Karina relaxando no spa do hotel
 

Calçadão Miami Beach

Deu trabalho mas, acabei com ele

Fim de tarde Oceon Drive
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Rumo a Miami, mas antes uma passadinha pelo mundo da lua.

Chegou ao fim nossa estadia nas terras do Mickey, mesmo sem irmos a casa do anfitrião famoso foi ótima a visita. Seguimos então para Miami, mas antes uma passadinha pelo mundo da lua. Fomos ao Kennedy Space Center (KSC), em Cabo Canaveral, localizado entre Miami e Jacksonville,  levamos uma hora para chegar de carro até lá.
Na Florida predomina uma paisagem pantanosa, que nos acompanhou até o nosso destino. O KNS fica em uma área de reserva ambiental, portanto com abundante vida selvagem. Poucos metros antes do portão do parque, tem um corrego paralelo a estrada, quando vi falei para a Karina: _Fica esperta que daqui a pouco você vê um aligator. Dois segundos depois ela grita: _Vi um, vi um, tá ali ó. Para o carro! Não acreditei, achei que ela tava tirando uma da minha cara. Aí eu disse: _ Ah tá no próximo eu paro, tá bom. E poucos metros depois lá estava. Parei ela desceu correndo para fotografá-lo. Entramos no parque e depois ficamos sabendo que naquela reserva há mais de 5000 aligatores catalogados e controlados. Os aligatores são da mesma familia do jacaré, que ocorrem na América do Sul.
Entramos no complexo do KSC Visitors é lá que vão os turistas para conhecer, e foi lá que começamos nosso passeio. Compramos ingresso que custa US$ 43,00 por pessoa, com direito a um tour pelo complexo de lançamento (explico isso daqui a pouco). Na entrada recebemos um mapa com as coordenadas e a programação das atividades diárias. Primeiro fomos para o encontro com o astronauta. É uma mini palestra de uma astronauta, sobre sua vida profissional. Assistimos Wendy Lawrence, que foi a primeira mulher formada pela US Naval Academy a ir para o espaço, também foi a engenheira especialista na missão STS 114 a primeira após o desastre com a nave Columbia, que explodiu na reentrada na atmosfera em 2003, claro que isso ela não falou na palestra, as falhas são muito bem escondidos por aqui. Depois do encontro, fomos dar uma volta no Rocket Garden, que é um jardim onde ficam expostos algums foguetes e objetos de missões importantes, lá se pode caminhar pela passarela de acesso da Apollo 11 que levou o primeiro homem a lua, pode ver o foguete que deu propulsão para o primeiro satelite de comunicação, entre outros famosos. Há dois filmes em 3D no cinema IMAX, onde se pode ver a maior tela de 3D do mundo, os filmes são de treinamentos e missões espaciais, filmados pelas propria tripulação. Um conta a história do Telescópio Hubble e o outro da estação espacial internacional. Com imagens belíssimas ambos são atrações imperdíveis do complexo.
A emoção fica por conta do simulador de lançamento de onibus espacial. Neste se cria toda a expectativa para o lançamento da nave, e nós entramos dentro dela para a simulação, com direito a inclinação de 90° e desaceleração com sensação rápida de gravidade 0, a expectativa é maior do que a emoção, mas vale a pena.
Para finalizar o tour pelo Complexo KSC, que dura mais ou menos duas horas. Lembra que eu falei no começo, pois é a outra parte do complexo é a área da NASA propriamente dita. O Centro Espacial John F. Kennedy é o  porto espacial de lançamento de veículos espaciais da NASA. . Ele possui 55km de comprimento e cerca de 10km de largura e lá trabalham cerca de 17 mil pessoas. O acesso é restrito, vamos de ônibus com guia, podemos descer em dois locais, no primeiro uma plataforma de observação que de longe vemos o Pad 39 de onde são lançados os ônibus espaciais. Devido ao fato de grande parte do KSC ter limites para seu desenvolvimento, o local também serve como um santuário ecológico, possuindo apenas 9% de seu terreno desenvolvido. Por isso os guias sempre estão atentos para os animais, além dos aligatores que vimos antes de entrarmos e dentro do complexo, ainda conseguimos ver um Manatee (parente do peixe-boi) e um casal de Águias Americanas em um ninho perto da estrada.  A segunda parada é no complexo Apollo, neste local conta-se a história das missões Apollo, na época da corrida espacial, onde os russos lançaram o primeiro foguete tripulado para o espaço e John Kennedy então presidente disse que o objetivo dos EUA era fazer o homem andar na lua antes de 1970, e isso ocorreu em 1968. Nesse complexo dá para ouvir e ver as conversas do lançamento da missão Apollo 8 que deu propulsão para o homem pisar na lua e muitos objetos dessa conquista. Caminhamos por baixo do foguete e da nave. Vimos o Jeep Lunar e outros objetos como roupas e pedras retiradas de nosso satélite, sem duvida é a melhor parte do passeio.
O que mais impressiona no parque é o sentimento de nacionalismo que move o programa espacial americano, sempre com muitos simbolos nacionais envolvidos e muitas colocações patrioticas sobre a importancia desse programa para a humanidade.
O passeio é muito bacana e vale a pena conhecer essa parte da história, apesar de todo lugar que a gente entra está tocando uma musiquinha a lá Odisseia no Espaço.

Tchau, tchau Orlando

Wally, o Alligator. Recepção selvagem em Cabo Canaveral.
Karina e Bento chegando no mundo da lua.
Foguete da missão Apollo 8

NASA
Pronto para o lançamento...3, 2, 1!
Encontro com a Astronauta Wendi Lawrence.
Rocket Garden
Meus dois amores no Rocket Garnden.

Pavilhão das missões Apollo, em frente ao compartimento dos astronautas.
NASA
O famoso Pad 39

Centro de controle de lançamentos e montagem de equipamentos.

Propulsores da Apollo 8.
Será que o Bento, vai ser Astronauta?




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De novo por terras de Tio Sam!

Cá estamos de novo, pelas terras do Tio Sam. Dessa vez viemos fazer o enxoval do Bento, nosso filho e  novo passageiro que nos acompanhará em algumas de  nossas novas andanças por aí. Aproveitando a viagem, vamos tirar uns dias para descansar também. Tinhamos decidido não escrever o blog dessa vez, mas muitas pessoas nos pediram para acompanhar nossas histórias. Então lá vamos nóis traveis... Agora de volta aos EUA.
Logo que descobrimos que estavamos grávidos, decidimos que fariamos o enxoval do Bento, nos EUA, começamos a poupar nosso dinheiro, afinal a economia seria certa. Chegamos em Orlando na segunda feira (02/04), era 11 da noite e até vencer as burocracias de entrada, pegar carro, entrar no hotel, já eram duas da manhã da terça. Após 12 horas de voo com direito a conexão no Panamá, o cansaço era notório. Desmaiamos no hotel e no outro dia compras, vasculhamos diversos endereços comerciais da cidade. Entra em loja, sai de loja, procura, anda, consulta,fuça, pega, compara, dá mais uma fuçadinha, paga, carrega, confere, uffa!! Pode parecer que não mais cansa e cansa muito vira e mexe lá estava a Karina sentada para dar uma descansada ou colocando os pés para cima,  enquanto pensava em qual marca ou qual tamanho levaria.
No final das contas o esforço vale a pena, a economia é mesmo certa. Ao terminar a jornada diária pelas lojas da cidade, lançamos todas as compras e despesas em uma planilha e comparamos com os preços de produtos iguais ou similares no Brasil e até agora está compensando muito. Dessa vez decidimos focar nossos dias em Orlando, para as compras, nada de parques, personagens, nem Montanhas russas ou coisas que o valham, afinal nosso propósito era outro. Do quarto do hotel viamos as Torres do Castelo do Harry Potter (para nós o melhor de Orlando) e a  subida de 90 graus e o inicio da queda negativa da Montanha Russa Rock It, ambos na Universal, a não mais que 3 Km. E confesso que deu vontade de passar por lá e muita.
Vou falar sobre uma percepção de Orlando que já tivemos na outra vez e agora confirmamos. Para isso vou parafrasear o publicitário Washington Olivetto, que disse "Só os patetas comem mal na Disney", no texto da citação ele descreve restaurantes de alta gastronomia que ele encontrou pela cidade após os hot-dogs dos parques. Há também excelentes opções a preços baixos. Uma delas é a Sweet Tomato, uma rede de franquias, que serve uma pista de saladas com diversas opções de verduras, legumes e complementos (cogumelos, queijos, etc...), massa, e batata recheada e outras opções, por menos de US$ 10,00, esse ficamos fãs. Outra opção para os dias mais cansativos era passar em um Wal-Mart ou Super Target e comprar uma salada pronta ou um lanches saudáveis com muita salada e carnes. Também comemos no mexicano Chilis, lá comemos uma Salada Ceasar e uma Fajita Trio (carne, frango e camarão grelhados) e tem muitas outras opções de pratos leves no cardápio. A alimentação foi uma de nossas preocupações para a viajem, pois com a gravidez a Karina tem que se alimentar bem todos os dias e conseguimos fazer isso, e ainda melhor, gastando pouco.
Nossa estadia em Orlando já chegou ao final, hoje partimos para Miami Beach, com direito a uma parada no Kennedy Space Center da NASA, mas isso conto amanhã.


Muita disposição na chegada do Outlet.



Quase sem disposição no final do dia.
Mais compras.
Saindo do Sweet Tomato.
Karina e sua salada no Chillis
Para escolher, o melhor é sentar.
Pés p cima, mais uma pausa.
Um docinho no fim do dia, porque ninguém é de ferro!! A mamãe merece.