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City Tour por Manhatan e um passeio a pé pelo Sul da Ilha.

Nada melhor para se ambientar em uma cidade desconhecida do que fazer um City Tour. E nosso primeiro dia em NY, foi assim. Saimos cedo em uma habitual van, para caber todo mundo, só que desta vez eu não era mais o motorista. Começamos o passeio, saimos da 32th sr, onde estamos e subimos pela 8th Av, sentido Uptown, a parte norte de Manhattan. Passamos pela Columbus circle, uma praça em uma rotatoria proxima ao Central Parque, a segunda praça mais visitada da ilha. Seguimos pela 8th e paramos em frente ao edificio Dakota, que ficou famoso por ser o local onde John Lennon morava e foi assassinado em frente dele. Bem na frente dele está o central park, mais específicamente o Strawberry Field, que recebeu este nome em homenagem ao ex-Beattle, um ano após o seu assassinato. Bem no centro desta área se encontra um mosaico onde em homenagem ao cantor escrito IMAGINE, no centro, a canção que John fez para promover a paz. O local é recanto de peregrinação dos fãs de Lennon e muitos depositam flores, fotos e muitos objetos ali em memória do astro.
Saímos dali, passamos em frente ao Museu de História Natural, onde aconteceu o filme Uma noite no Museu (aliás acho que o que mais tem por aqui é cenário de filmes), e fomos para a catedral de St. John Divine, é a maior catedral dos EUA e uma das maiores do mundo. A catedral inicialmente era católica, muitos Papas já celebraram missas ali, inclusive o atual Bento XVI. Nos dias de hoje ela é uma catedral ecumênica, e são celebradas cerimônias de diversas religiões no templo. De estilo gótico, como as grandes catedrais europeias, o que impressiona nesta contrução é o pé direito, suficientemente alto para abrigar a Estátua da Liberdade (sem a base), do lado de dentro. Outro fator que chama a atenção é a pequena quantidade de simbolos religiosos, há nas paredes algumas representações de Santos. E chama a atenção na nave do templo o Crucífixo católico, dividindo espaço com o Memorá, o candelabro de sete braços, símbolo sagrado do judaísmo.
Seguimos em frente, nossa próxima parada foi uma breve incursão dentro do Campus da Universidade de Columbia, uma das mais importantes e mais antigas universidades do país. Entramos no campus fomos até as escadarias da biblioteca e voltamos. Agora nosso destino era a parte sul da Ilha, Can Do, no caminho fomos melhor apresentados ao Central Park, por fora, visitamos ele outro dia. Descemos pela 5th (quinta) avenida no lado leste do parque, ali passamos em Frente ao Museu do Guggenhein, Metropolitan Museum, descendo ainda mais pela 5th, chegamos a área das famosas lojas de grifes, conhecidas em todo o mundo. A primeira a dar a cara é a Apple, a mais famosa dela, toda de vidro, mas não pudemos vê-la em sua exuberante transparência pelos tapumes que a cobrem para uma reforma. E depois dela vem varias: Ômega, Cartier, Luis Vuitton, Prada, Guess, Tommy Hilfiger, Coca-Cola, as modernas Abercrombie & Fitch e Hollister, nesta a fachada tem um painel de LED, por toda ela, que transmite imagens ao vivo, de uma praia na California. Dali passamos pelo Village, o local mais bohemio, o SoHo, o local mais fashion e Chinatown, o local mais falsificado, quero dizer o local onde os chineses tem lojas de produtos de seu país, copiados de grandes marcas até com atestado de originalidade (falso). Volatamos para a Broadway Avenue, e entramos na parte sul. Ah, uma curiosidade que ia me esquecendo, na parte central e norte da ilha (Uptown e midtown) as placas de ruas são verdes, já entrando na parte mais antiga próximo a Downtown e em outras ruas "avulsas" espallhadas pela ilha as placas de ruas são marrons, que siginifica que aqueles edificios são tombados pelo patrimônio histórico. Já na parte ao Sul da Ilha perto de onde eram as torres gêmeas o World Trade Center, as placas passam a ser pretas, em razão do lucro pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Aliá onde elas estavam hoje é um imenso canteiro de obras, mas dois prédios serão construídos, um de 114 andares que será maior que as suas antecessoras; e outro mais baixo. No local onde eram as torres serão construídos um memorial e um jardim. Seguimos e paramos no The batterie,  o local mais perto da estatua da liberdade em Manhattam, e é bem longe ainda, ficamos por ali, um pouco, e fomos para o Pier 17, ali já foi um famoso mercado de peixe, hoje tem um shopping com diversos bares e restaurantes, dali também saem os passeios de barco para o entorno de Manhattan. Comemos algo por ali, aliás a nossa van nos deixou lá e vazou, mas estava tudo combinado. Seguimos nosso tour a pé, do Pier fomos até a Staten Island Ferry Terminal. Ali se pega uma balsa gratuíta que vai de Manhattan até a Staten Island e volta e passa bem do lado da Estátua da Liberdade, para tirar as fotos. O serviço não é turistico, é um transporte publico para a cidade mas ali havia uma imensa maioria de turistas. O barco passa proximo ao monumento, mas mesmo assim ainda é longe. Quem quiser vê-la de perto tem que ir até a ilha onde ela está. Tiramos as fotos e voltamos para Manhattan. Dá para voltar no mesmo barco, como fizemos, mas tem que descer e dar uma volta na estação. Voltamos a terra firma e seguimos pela Whitehall Sr. até o Charging Bull, o touro de Wall Street. Foi quase impossível tirar uma foto com ele, tamanho o número de pessoas que se aglomervam por ali, mas com um pouquinho de esforço e paciência conseguimos. Seguimos pela Broadway Av. até Wall Street, ali um dos mais importantes centros financeiros do mundo. Fomos até a porta da Bolsa de Valores de NY, tiramos algumas fotos e voltamos rumo ao imenso canteiro de obras que se tornou o World Trade Center. De longe já conseguimos enxergar o prédio novo que terá 114 andares, quatro a mais que os anteriores. Será também construída uma outra torre menor. Onde eram as torres atacadas, estão construindo um memorial e um parque. Mencionei anteriormente as placas com o nome das ruas da região que são pretas devido ao luto. Isso vale também para o comercio. O Mc Donald´s por exemplo alterou seu tradicionais arcos dourados com fundos vermelhos e os colocou em um fundo negro. O dia era 4 de julho e as bandeiras americanas estavam presentes em maior intensidade na região. A segurança da área é extremamente reforçada, na rua prinicipal de acesso a região existe uma "blitz" permanente onde todos os carros são obrigados a passar em fila única e os caminhões e furgões "fechados" são revistados um a um. Depois de muito caminhar, entramos em uma loja de departamentos, que foi onde ocorreu o fato tragicômico do dia. Neste dia o Bruno teve um pouco de febre, quando ele voltaria para o hotel, tomou remédio e deu uma melhorada aí ele quiz ficar com a gente. Mas não tava se aguentando em pé, dentro da loja ele não teve dúvida, achou uma das milhares de araras da loja e deitou de baixo e dormiu. Até aí nada de engraçado. Mas quando uma cliente italiana da loja abriu a arara em busca de roupas, deu de cara com o Bruno e levou um susto e saiu gritando: "Bambino, Bambino". Foi só risada e ele nem acordou. Fim da visita a loja, voltamos para o hotel e desta vez, de metrô. Logo na esquina entre a loja e o WTC tem uma estação, quase que meio abandonada. O fato se dá por ela ter sido muito comprometida com os ataques terroristas em 11 de setembro de 2001. A parte de saída do sentido downtonw, fica embaixo do WTC e está sendo reconstuída, o trecho que funciona é pouco utilizado pois há uma estação muito próxima dali. Por isso deu o problema. Aqui não há, pelo menos nas estações que fomos, bilheterias convencionais só automáticas, que pode comprar com dinheiro (nota ou moeda) e cartão de crédito. Olhamos a máquina, logo tiramos 3 cartões com notas. Ela parou de aceitar nota. Cartão de crédito, mais 3. Parou de aceitar cartão. Agora só moeda e faltavam 7 cartões. Aí já viu: Abre bolsa, fecha bolsa, mão no bolso, no bolsinha da máquina de fotografia, aquela esquecida no fundo da carteira, eu tenho, eu não tenho. Pega ali, caiu uma, conta de novo vê se dá. Deu. Compramos mais duas. Tinhamos 7 cartões e 13 pessoas. Ih! A conta não fecha, vamos de taxi, não dá mais já tem gente do lado de lá. Vamos passar de dois na catraca, alguém gritou. Aí passaram bem juntinhos duas pessoas por vez e enfim todos estavam do outro lado*. Depois do nervosismo com a máquina, com o medo da fiscalização, quando estavamos todos do lado de lá foi risada de passar até mal. Agora só faltava acertar a estação de descida, e acertamos.

*Nota do blog: Este blog e toda a família são contrários a essa prática, mas dado as circunstâncias da máquina não aceitar a compra dos bilhetes precisamos recorrer a essa opção. Sempre estivemos dispostos a pagar e pagamos em todas as outras as estações.  Se não fosse a falha técnica do equipamento também haveriamos feito.

Estátua da Liberdade

Edifício Dakota
Uma homenagem ao Astro do Rock.


Fachada da igreja de St. John Divine

Fachada de um prédio antigo de NY, a cara da cidade.


A galera na Columbia University

No Pier 17, de fundo a ponte do Brooklin.

Vista para a Ilha de Manhattan



Karina, Isabella e Luisa, atravesando o East River

Domando o touro de Wall Street

Detalhe das placas de ruas em preto.

E a logo do Mc Donalds, também em luto pelos mortos no atentado.

No centro o WTC, sendo reconstruído.




Esse é o novo WTC.




2 comentários:

Dedi disse...

Muito bom mesmo!!Um tour completo pela Big Apple!!
Não me lembrava de muitos lugares!!Saudades Bjs Tia Dédi

lavamosnoistraveis disse...

Oi tia!!!O tour foi ótimo, conseguimos ter uma visão geral por NY, adorei essa cidade quero voltar mais vezes...bjos

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