Agora sim, chegou o grande dia. O casamento. Afinal saímos do Brasil para isso, o restante da viagem foi só pretexto. Todos "supciosos" para a hora da cerimonia. Karina e Angelina foram ao salão para ficarem mais lindas. As 17h já estavamos prontos para ir. Saímos eu e a Karina (padrinhos), para a casa da noiva, o Danilo nos levou em nossa mini-van. De lá seguimos junto com todos os outros padrinhos e a noiva em uma limosine. Na hora que ela estacionou na porta da casa a reação foi: UAUUU! La foi a jacuzada chegar perto da bichona. Eu, a Karina e o Danilo. Abre porta, entra dentro, faz pose, tira foto. Euforia geral. Eu e a Karina fizemos quase um book, no carrão. Todos preparados e a bordo da limo, e partimos rumo a igreja. Música para animar o caminho e champagne para entrar no clima. Chegamos lá e já estava quase tudo pronto. Check list: Noivos - OK; País - OK; Padrinhos - OK; Convidados brasileiros - Opa! Cadê o pessoal do Brasil. Liga, rápido.
_Alô, Danilo? _É. Edinho, o GPS mandou a gente para outra cidade, não é aqui o casamento, passa para alguém que conheça aqui. _ Ah, que merda. Pera aí. (outra pessoa)_ Oi, onde vocês estão? _ Em uma avenida larga, mas não estamos vendo igreja. A conversa se prolongou por alguns segundos. _ Vocês estão perto, para onde o GPS está de mandando? _ Pro quarteirão de cima. Ah chegamos!!
O trânsito do local gerou a falta de confiança no GPS, natural para quem não queria perder a cerimônia, mas eu não podia deixar de contar dos perdidos que estavam a um quarteirão da igreja.
Chegaram pode começar! Entraram primeiro o noivo e a mãe. Depois os padrinhos. Aí a primeira diferença entre os casamentos do Brasil e de lá. Lá, não são os casais padrinhos. As madrinhas são amigas da noiva e os padrinhos, amigos do noivo, e não necessáriamente casais constituídos. A cerimonia prosseguiu, o primeiro grande momento de emoção foi a entrada da noiva. Tã..., tã,tã,tã. Como sempre o momento mais esperado da ocasião, e a Letícia entrou acompanhado do Miguel, nitidamente emocionados. A cerimônia iniciou, conforme a liturgia católica que a regeu. Após a bela celebração do casamento, houve o momento de maior emoção da noite. Após os noivos serem anunciados, marido e mulher. Entrou o Gabriel (que hoje terá foto), o filho deles, para o batismo. A emoção foi geral ao ver a criança entrando no colo da prima Beatriz, e escoltada pelo Renan. Toda a igreja estava emocionada. Quase ninguém conteve as lágrimas.
Após as celebações liturgicas, hora da festa.
A recepção foi realizada em um clube a beira-mar em New Rochelle. Seguimos (os noivos e os padrinhos), na limosine, aí já começou a rolar a festa. Chegamos lá sessão de fotos, noivos, padrinhos e madrinhas, enquanto os convidados se acomodavam. Depois outro fato peculiar americano, todos os padrinhos tem a sua entrada anunciada, e tem que fazer uma dancinha. Entramos e fizemos da dança do quadrado, pelo pouco tempo de ensaio que tivemos a performance foi satisfatória. A festa prosseguiu a altura que o casal merecia. Houve declaração de amor do noivo. A música estava ótima e os pratos excelentes. Serviço a francesa, sem falhas, sem contar a qualidade da comida. Minha eleição foi prime-rib (corte da primeira costela bovina), excelente. Após o jantar a pista de dança lotou e a festa rolou animada por boas horas.